sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

GAROTO DE OURO

Há algumas semanas fui com o pessoal da Alterosa cobrir uma matéria em Pará de Minas. Entre tantas pautas, havia uma em especial: a do Garoto de Ouro. Tratava-se de um rapaz, que por sinal já passava dos 23 anos, e era conhecido na cidade como um fenômeno do futebol. Só não entendi porque, nessa idade, ele ainda tinha o apelido de Garoto de Ouro. Cá entre nós, para jogador de futebol, ele já até passou do ponto. Mas vamos lá...

O problema é que não encontrávamos a casa do tal rapaz. Rodamos o bairro onde ele morava e nada! O jeito, claro, foi pedir informação... Pergunta pra um, pergunta pra outro e nada...Até que encontramos um jovem conversando com um grupo de amigos. Em mais uma tentativa, explicamos onde precisávamos ir, o nome da rua, número da casa... tudo... O rapaz nos explicou como cegávamos ao local e, finalmente, conseguimos encontrar a bendita casa.Só que chegando lá, o jogador havia saído com colegas...

Ficamos mais de meia hora esperando que ele retornasse... E adivinhem? O Garoto de Ouro era justamente o rapaz que havia nos explicado como chegar ao endereço que estávamos procurando!Agora, me expliquem: ele vê o carro da TV Alterosa, a equipe pergunta pelo tal endereço e o garoto não fala que se tratava da casa dele??? Sem falar que ele sabia que íamos até lá, a entrevista estava marcada...

Bem... Ficou claro porque a carreira dele não decolou, vocês concordam?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

EU NA TV?

Desde que comecei a trabalhar na sucursal do EM, tenho convivido bastante com o pessoal da Alterosa. Isso porque meu "escritório" fica no prédio da TV (na verdade é só uma mesinha que fica no meio da redação e, por sinal, só fica atrapalhada... quem já trabalhou comigo sabe que essa é minha marca registrada).

Pois bem, como na maioria das vezes fazemos as matérias em conjunto, acabei me tornando a caroneira oficial da Alterosa. Ou seja, sempre que é necessário cobrir algum acontecimento, eu pulo no carro da TV e, antes que eles possam achar ruim, eu já me aconcheguei no banco de trás do carro...

No entanto, acho que essas caronas tem provocado uma certa confusão mental nos telespectadores e leitores. Não raramente, alguém aparece dizendo: "Nossa! Adoro assistir suas matérias no jornal. Você é muito boa jornalista"... Só tem um detalhe: apesar de ser caroneira oficial, eu NUNCA trabalhei em televisão... Então, onde diabo essas pessoas andam me assistindo? Sinistro não é?

Um caso interessante aconteceu em Santo Antônio do Monte, em novembro do ano passado. Havia chovido muito na noite do dia anterior. A enchente causou sérios problemas e, inclusive, a Santa Casa teve que paralisar o atendimento. Foi exatamente lá que uma recepcionista muito simpática me atendeu. Pedi para conversar com o responsável pela instituição. Após comunicar o diretor, ela se virou e disse: "Ele já vai atende-la. Sabe, eu acho super legal vocês que trabalham na televisão. Igual, eu já sou tão acostumada a te ver todo dia, que sinto como se já te conhecesse"...

GENTE!!!! Como ela estava acostumada a me ver todos os dias!!! Mistério...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A FÃ DO AÉCIO

Esse caso é mais recente...Pouco antes das eleições para prefeito e vereador, em outubro de 2008, o nosso governador Aécio Neves, esteve em Divinópolis para apoiar a candidatura de Vladimir Azevedo (que por sinal foi eleito).

Nesse dia eu até abri mão da sandália sem salto e coloquei um scarpin para entrevistar o Aécio. Afinal, digam o que quiser: eu ainda acho ele muito sexy (Meu marido não pode achar ruim, ele fala a mesma coisa da Angelina Jolie). Enfim, saímos do aeroporto e seguimos rumo ao Centro da cidade, onde o governador iria fazer uma "caminhada" pelas ruas da cidade (praticamente andou dois quarteirões e foi embora, mas ainda assim causou alvoroço).

Em meio a multidão, havia uma mulher que me chamou a atenção. Ela estava com os olhos muito vermelhos e inchados, como se estivesse chorando. Como boa repórter que sou (pausa para os risos), fui até ela e perguntei: "A senhora está emocionada com a vinda do Aécio à Divinópolis?".

Adivinhem a resposta? "Não minha filha, estou com conjuntivite".Só me restou pedir desculpas e ir encontrar um novo entrevistado...

Parece até piada de boteco, mas o fato é verídico.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O DIA QUE A KIKA VIROU PI...

Esse caso quem me lembrou foi meu amigo, o fotografo Nando Oliveira, parceiro de longas datas. Trabalhamos juntos durante quatro anos no Agora e, há seis meses voltamos a "labuta" no EM.

Se não me engano, esse era um daqueles finais de semana em que ficamos de plantão... O Joca, motorista do Agora e peça raríssima de se encontrar por aí, havia estacionado o carro e estávamos aguardando não lembro o quê. Foi quando uma senhora, já com seus 50 anos de idade, começou a gritar carinhosamente para sua cachoorinha poodle: "Kika, volta aqui Kika"...
O Joca, muito engraçadinho, fala: "Pica, volta aqui Pica"... Na minha ingenuidade, eu não coloquei maldade e eu não havia entendido bem o nome da cachorrinha..

Não é que a danadinha correu e entrou no carro do jornal? Eu, tentando ser simpática, grito pra dona da cachorrinha: "A Pica ta aqui, gracinha da Pica! Lindinha de mais!". A senhora, claro, não achou muito interessante o novo nome do seu bichinho de estimação e, irritada, olhou nos meus olhos, cerrou os dentes e disse: "O nome é Kika, entendeu? Kika!".
Adivinha se nós caímos na gargalhada ou não?

E eu continuo dizendo: a gente ganha pouco, mas se diverte muito!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

O DIA QUE A CAROL ATOLOU

Nessa época eu trabalhava em um jornal local de Divinópolis. Entre os muitos amigos que trabalhavam comigo, estava a Carol... Gracinha de pessoa, super delicada e, até hoje, adora um sapato estilo bonequinha... Além de trabalharmos na mesma empresa, estudávamos na mesma faculdade, éramos da mesma sala... Enfim... Encontrávamos quase que o dia inteiro.
Um dia, ela saiu para fazer uma matéria... Acho que era em alguma comunidade rural. Só sei que ela estava demorando muito para chegar... De repente entra a Carol: suja de lama da cabeça até o pé (inclusive, o sapatinho de bonequinha já era)....

Ela, com a voz toda doce, diz: "Ficamos atolados na estrada! Nunca mais eu empurro o carro do jornal! Estou toda suja!"... Ela estava quase chorando... mas não tinha como não achar graça... A gargalhada foi geral na redação...

Claro que a Carol ficou irritada na hora, mas hoje até ela deve achar graça desse caso... Vai saber... rs...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

TEM ESPAÇO NA VAN?

Essa é uma das histórias que vou contar para os meus netos... Para meus filhos não.. rs ...

Sempre tive vontade de colocar uma mochila nas costas e sair pro mundo, mesmo que fosse só por alguns dias, mas me faltava coragem... Foi aí que minha amiga Gracielle me convidou para viajar sem destino certo... Durante uma semana tentei convencer a dona do jornal onde eu trabalhava a me dar três dias de folga... Assim, ganharia a quarta, quinta, sexta, além do sábado e domingo... Com muito custo consegui... Só que um detalhe: consegui na terça-feira.

Para convencer meus pais, inventei um congresso de comunicação em Guarapari... Mas não colou... Imagina, minha mãe perguntou: "quando é o congresso?" E eu respondi: "amanhã".No dia seguinte, às 6h, minha mãe me acordou e disse que iria até a faculdade para despedir ... Liguei para Gracielle... Bolamos um plano... Fui correndo para faculdade e ofereci R$ 10 (estudante nunca tem grana, nem para subornos) para todas as vans que eu via... Eu ia convencer os colegas a entrarem na van comigo, só para despistar...E não é que eu achei uma van que topou o desafio?

Enfim... encher o veículo foi o mais fácil... Até o pessoal da enfermagem colaborou! Para se ter uma idéia, ficou gente do lado de fora. Não coube todo mundo!Quando tudo estava indo conforme o plano, um dos colegas que não coube na van liga no meu celular: "sua mãe tá seguindo a van"... E não é que ela estava bem atrás da gente?Mas o motorista estava adorando a aventura, então, conseguimos despistar...Voltamos para a faculdade e de lá segui viagem.

O passeio foi excelente, mas inesquecível foi mesmo o início da viagem...

BRAULIO

Como não esquecer esse nome... rs...

Braulio... nosso professor... não muito querido... mas pra lá de excêntrico...
Chegava todos os dias de manhã, com uma mochila estilo "estou indo acampar" nas costas. Usar a porta porque? Ele entrava pela janela... A aula parecia não acabar. Lembro que um dia ele pediu para todos fazerem um texto na sala de aula e entregar. Valia ponto. Eu, com meu caderno cheio de bichinhos desenhados nas folhas, fiz o exercício mais que depressa (não por competência, mas pra ficar livre daquela amolação).

Quando entreguei o exercício, ele se levantou e disse: "Por favor turma! Estamos na faculdade! Não vou aceitar folhas decoradas com bichinhos de pelúcia. Vocês precisam crescer"... Claro que fiquei com vergonha, mas não muita...

Depois de falar isso, ele foi para cantina tomar o "lanche da manhã". Abriu aquela mochilona, tirou a garrafa de chá, os damascos secos, geleia importada com torradas... Só faltava colocar um forro na mesa para virar um piquenique inglês...

E depois eu era a ridícula do caderno desenhado.. Ai ai ai...